segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Quando você você faz algo diferente?

Hoje decidi fazer algo diferente, que há muito tempo queria experimentar, o crudivorismo.




Comer tudo cru, uma coisa nova, bem diferente. Foi um momento muito interessante, desde a preparação, até a degustação em si. Para o primeiro dia, experimentei com alimentos mais ¨fáceis¨, que já temos o costume de comer crus em saladas, exceto pela vagem.
Foi uma sensação muito boa, até as primeiras garfadas. Comer cru requer muito mais mastigação e percebi o quanto meu maxilar está enferrujadinho. Eu queria perceber como meu organismo iria reagir aos alimentos crus. Eu queria essa sensação diferente, sabor diferente, comer devagar, almoçar diferente.

Mas o assunto aqui vai muito além de apenas comer alimento cru, essa foi a minha coisa diferente no dia de hoje, fiz algo novo, de uma forma que nunca havia feito, porque isso é uma delícia!

O nosso cérebro precisa de estímulos, precisa experimentar coisas novas, SEMPRE!

Quanto mais coisas repetidas, mais rápido o tempo passa, para o NOVO, o tempo não existe.

E você? Quando foi a última vez que fez algo diferente? O que te impede de fazer algo novo? Medo, segurança?

Acredito que o medo é um dos maiores inimigos do cérebro, da mente e do tempo.

Tem medo de não ter uma comida que agrade em um novo restaurante? Tem medo do trajeto para ir a uma nova cidade? Medo de colocar uma roupa colorida por conta do que os outros irão achar?

Tem medo de mudar de corte de cabelo? Ah, cabelo cresce! Tem medo de encontrar um novo amor, uma nova casa, um novo carro?

Tem medo de ser feliz? Sim, tem gente que tem medo de ser feliz, pois ser feliz requer que muitos nãos e muitos sims sejam ditos, ser feliz requer mudança, requer fazer coisas novas, deixar o velho.

É bom fazer coisas novas grandes e pequenas. Vejam, uma única refeição, uma nova forma de comer, algo tão simples, tão ¨pequeno¨, mas me trouxe uma inspiração imensa, um contentamento profundo, e olha, eu nem gostei muito viu, não me agradou uma refeição toda crua, mas a alegria de ter feito isso, vale cada vagem que ficou minutos indo pra lá e pra no meu céu, da boca...

Se você é vítima da cara emburrada, chegue um dia sorrindo do trabalho. Se você é o exageradamente feliz de manhã, tente a serenidade e neutralidade um dia. Se você faz sempre o mesmo caminho, pegue uma nova direção. Vá a um novo mercado, compre flores diferentes, abrace um inimigo, coma novos sabores, veja novos filmes, durma até mais tarde, acorde mais cedo, vá a um lugar que ninguém recomenda e tire suas próprias conclusões.

Quando há coragem para pequenas mudanças, há coragem para mudar radicalmente quando for preciso!

Namaste.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

AQUI E AGORA

Tenho tentado viver o aqui e agora, ou seja, estar presente o máximo possível.

O que é isso de viver o aqui e agora? É focar a atenção no que está acontecendo no momento presente.

Costumamos perder o nosso presente por dois motivos, ficar preso ao passado, ou pensar muito no futuro. Não que eu ache que passado e futuro não sejam importantes, porém é preciso saber dosar, por exemplo, o conhecimento adquirido no passado faz parte do que somos hoje. As nossas ações presentes, irão se refletir no amanhã.
Mas sem saber dosar muitas pessoas vivem uma vida amargurada, porque não é mais como ¨naquele tempo¨, ou fazem coisas pensando somente no fruto que irão colher, porém são coisas que não gostam e esses frutos jamais serão degustados deliciosamente.

Mas eu comecei a refletir sobre isso por conta de uma situação vivida hoje.

Hoje era um dia que eu tinha o plano de ir até Aparecida do Norte, porém acabou sendo adiado, então substituí por outros afazeres, iria almoçar e sair de casa.
Então percebi minha rinite chegando devagarinho, um espirro aqui, outro ali e pronto, começou uma crise de rinite.

Insistentemente fui me arrumar, coloquei uma roupa para sair e me deparei com minha pessoa fazendo algo que não queria, imediatamente tirei a roupa, coloquei o pijama e vim para sala estudar um pouco, coloquei um vídeo aula para assistir e novamente estava eu fazendo algo que não queria, pois eu não conseguia prestar atenção, meus olhos mal ficavam abertos. Eu estava lutando com a minha vontade de ir DORMIR.

Eu não conseguia me ver dormindo em uma plena quarta-feira, onde eu deveria estar fazendo outras coisas. Mas eu sei que quando tenho crises de rinite, basta algumas horas de sono para melhorar, ou passar completamente, por que eu estava lutando contra aquilo?

Então fui dormir, é claro que ao me deitar, eu não estava vivendo aquele momento, eu estava pensando nas coisas que eu deveria estar fazendo, estava pensando em que horas eu ia fazer, pensando em dormir só um pouquinho e depois sair, pensando em como o mundo todo estava trabalhando e eu ali dormindo, pensando em outras coisas não relacionadas com o aquele momento. Não estava vivendo o aqui e agora daquele momento de estar tendo a oportunidade de dormir. Minha cabeça saia do meu corpo.

Então aos poucos fui me acalmando e me entreguei ao sono, ao acordar, claro a mente já estava a mil pensando em levantar e talvez sair, mas lutei novamente, virei para o lado e me entreguei a mais um cochilo. Ao acordar novamente, pensei em escrever sobre isso no blog. Eu ainda estava na cama, sem o computador por perto, de que adiantaria eu pensar no que iria escrever se eu estava ainda deitada? Novamente não vivia o aqui e agora. Então eu decidi que iria me levantar somente quando estivesse desfrutando plenamente daquele momento de estar descansando em plena quarta-feira.

Comecei a agradecer, pois aquilo só era possível porque eu escolhi. Então senti como era boa a sensação de ter o meu corpo descansado, coisa que há muito não fazia quando tinha uma crise de rinite, pois sempre estava presa em algum compromisso. Eu apenas me senti conectada àquele momento, que não era outro senão o presente. Agradeci mais um pouco e vim aqui, compartilhar que são nesses pequenos momentos que se vive o presente.

Se eu tivesse escolhido sair, provavelmente eu teria ficado pensando na minha casa e não iria estar 100% presente nos afazeres.

É claro que é um exemplo muito simples, mas o objetivo é pensar em todas as ações feitas na vida. Muitos quando estão almoçando estão pensando na pilha de trabalho aguardando no escritório, ou ao sair com os amigos, estão pensando na bagunça que tem para arrumar quando voltar para casa, ou trabalhando pensando no dia que vai se aposentar, viajando pensando no retorno ao trabalho, ou pior, deixando de fazer coisas prazerosas pensando em consequências no futuro.


Viver o aqui e agora é possível para todos. Ao estar trabalhando, esteja trabalhando, ao estar comendo, esteja comendo, ao estar amando, esteja amando, etc. Viver o presente é dar foco para o que se está fazendo naquele ínfimo instante em que tudo está ocorrendo. Se estiver malhando na academia, esteja malhando, e não pensando no sanduíche que irá comer e fazer engordar tudo de novo, e se for comer o sanduíche, coma-o, sem pensar que amanhã terá que malhar ainda mais pesado.

Viver o presente e fazer o que se quer, requer um tanto de coragem, disciplina e persistência, pois para isso é preciso ir contra muitos ¨princípios¨ que a sociedade impõe e conhecer um caminho para dominar a mente, mas isso é assunto para outro post, agora estou com fome, e vou lá comer, viver e saciar a minha fome!

Namaste.

PS: Não posso deixar de ser grata ao meu marido, pois se hoje tento viver minha plenitude do aqui e agora, é porque tenho o suporte dele, pois nessa vida, não se faz nada sozinho.

domingo, 10 de junho de 2012

SHHHIIIUUUU! SILÊNCIO

Como é doce o som do silêncio, mas não para todos. O silêncio é uma prática que não agrada todas as pessoas, pois muitos associam silêncio com solidão, silêncio com ausência de som. Eu identifico o silêncio com a PAZ, com a quietude interior, com o som do coração. Posso estar em silêncio onde todos estão no barulho, silêncio não é deixar de escutar, mas ouvir além. Existem pessoas que quando sozinhas em casa não conseguem ficar sem um barulho, tem que ter o rádio, a TV ligados, sem nem mesmo estar prestando atenção, querem apenas o barulho, isso se dá porque quando há o silêncio exterior, há o barulho interior, é quando a mente fala mais alto e ouvimos os nossos medos e vontades. Mas e quando mesmo não há o silêncio e ainda assim ouço os medos e vontades? De alguma maneira você irá se distrair para tapear a mente, porém ela continuará tentar chamar a atenção, mas ela tem muito mais sucesso no silêncio, na solidão. Conversar com a mente é uma dádiva, é uma maneira de educá-la, e quando há o silêncio essa experiência pode ser maravilhosa, então poderá até mesmo conseguir deixar a mente de lado e entrar no subconsciente, ou simplesmente não estar em lugar nenhum desfrutando do Ser que você ainda não sabe que é. O silêncio se reflete também na voz, quando deixamor de falar. Há muitas conversas inúteis, não que o inútil não seja bom, de vez em quando é importante nos envolvermos com coisas não tão sérias, jogar conversa fora, mas muitas vezes a voz manifesta palavras e assuntos muito negativos, e isso não é bom. Quando uma conversa não é boa, o melhor é silenciar a voz, e se for possível, simplesmente se retirar e ficar no seu silêncio. É no silêncio que ouvimos a natureza, que ouvimos a beleza que há no mundo, que ouvimos a nossa própria voz e podemos então abrir o coração para conversar com o nosso Eu interior. É no silêncio que nos conhecemos verdadeiramente. Silenciar é uma arte, uma dádiva. Bom silenciar para todos! Namaste.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

DEUS, QUEM É VOCÊ?

Quantas pessoas neste planeta perguntam-se diariamente quem é Deus? Onde Ele vive? Como Ele é? Como Ele surgiu? É fato que ninguém explica Deus, e tudo o que sabemos sobre Ele pode ser tudo o que Ele realmente é, ou não é. Deus é aquilo que cada um acredita, por isso fico tão maravilhada com Ele, é como se Ele fosse um Ser mutante, que toma formas, cores e características conforme a pessoa que nEle acredita concebe. Se eu perguntar para dez pessoas como elas acham que Deus é, cada uma delas dirá uma coisa diferente, com isso Deus terá 10 formas. Costumamos acreditar em Deus da mesma forma que nossos pais, pelo menos na infância, isso quando os pais inserem Deus na vida da criança, após crescer, outras pessoas compartilham sua opinião sobre Deus e então a pessoa começa a tomar suas próprias conclusões. Ou iremos acreditar em uma imagem pré-concebida ou iremos começar a nos questionar, vivenciar e experimentar Deus de uma maneira única e particular.
Eu sempre acreditei em Deus, sempre soube que Ele estava no comando de tudo. Quando eu era criança eu achava que Ele era muito grande e segurava o Planeta Terra em suas mãos e morria de medo dEle se cansar ou deixar cair o planeta. Até a adolescencia eu acreditava que Deus era um homem que ficava sentado em um trono comandando tudo, mas como ele fazia isso eu nunca havia parado para pensar, fui crescendo e acho que fui parando de pensar em como Deus seria, apenas sabia que Ele existia. Conforme fui entrando para o caminho espiritual, fui aprendendo algumas coisas e hoje acredito que Deus é a mais pura Energia, é tudo o que existe e não existe, é tudo o que foi, é e será. Deus é cada vazio de um átomo. Onde há vácuo, há Deus, onde há matéria, há Deus, onde há luz, há Deus. Penso que o que dá indícios para que Deus seja um homem sentado em um trono é o fato da crença de que Deus fez o homem a sua imagem e semelhança, porém quem diz que a imagem que nós homens somos é a definitiva? Como nós somos antes de nascer? Como somos após a morte? Com base nisso, fui tirando minhas próprias conclusões. Acredito imensamente que somos LUZ, que somos uma faísca da Centelha Divina, que somos fragmentos de uma potente força energética, como um SOL, e acredito que Deus seja essa energia, que tudo cria e tudo destrói, portanto, somos parte de Deus, e voltando no assunto imagem e semelhança, acredito que é essa luz, essa fagulha que é semelhante, não a nossa imagem carnal. Se eu sou Luz, se você é Luz, se Deus é Luz, concluo que somos nós o próprio Deus. Foi depois deste pensamento que passei a crer em Deus de uma forma diferente e compreendi que Deus e eu somos parceiros. Eu penso, Ele concretiza, se eu não penso, Ele respeita. Porém após assistir uma determinada palestra, eu achei que eu tinha que andar com minhas próprias pernas sempre, mas sempre acreditando em Deus, só que me senti meio perdida, e então fui recapitular essa palestra e notei que estava dando muito mais atenção na parte que dizia que tudo dependia da minha atitude e havia me esquecido que era para confiar em Deus, então Ele foi me dando umas dicas e me dizendo que eu poderia ficar tranquila, que Ele sempre cuidaria de tudo. E então eu entreguei minha vida mesmo na mão dEle e está sendo muito bacana, porque parece que tudo o que estava fluindo bem, ficou melhor ainda. Eu sei que não é ficar sentada esperando que Ele me dê tudo o que eu preciso, mas é acreditar e confiar, que tudo virá, talvez até sem muito esforço, mas sim com dedicação e gratidão. Deus apenas quer que sejamos felizes, que sejamos prósperos. Ele não quer o sofrimento, nem a dor, Ele jamais faz julgamentos, apenas nos concede aquilo que pedimos, Ele é mais pura manifestação do que pensamos, seja bom ou seja ruim. E embora eu tenha entregue minha vida nas mãos dEle, eu sei que Ele sou Eu, e Eu sou Ele, porque dentro de mim brilha uma fagulha que nunca se apaga! E para você, quem é Deus? Namaste ( O Deus que habita em mim saúda o Deus que habita em você).

sexta-feira, 27 de abril de 2012

FUTEBOL, MÍDIA, RESPEITO E PAZ!

Campinas, 27 de abril de 2012
Este texto começou a ser formulado em minha cabeça hoje às 05h30min da manhã enquanto eu dormia, ou melhor, acordava ao som da torcida. Sim, da torcida! Eu moro na rua de trás do estádio de futebol da Ponte Preta, em Campinas, interior de São Paulo. No próximo domingo haverá o derby, que é o jogo entre os dois times da cidade: Guarani e Ponte Preta, e os ingressos para esse famoso começou a ser vendido hoje. Acredito que as pessoas não tenham outros afazeres e decidiram ir para o estádio logo de madrugada, de baixo de chuva para poder garantir seus ingressos, e com isso decidiram se empolgar e começar a cantar musica de torcida, como se fosse um bom horário para isso, como se não tivesse um bairro inteiro em volta do estádio com pessoas dormindo naquele horário, às 06h30min da manhã começou então a tocar o hino do time, que beleza, não é não? Neste exato momento são 08h44min da manhã e já não ouço mais o barulho, mas ouvi muitos barulhos de sirene.

Senti uma grande confusão mental quando ouvi barulho de torcida às 05h30min da manhã, pensei: ¨Será que está começando um jogo agora? Aquele que foi cancelado na noite anterior por conta de alagamento do campo? Será que eu dormi tanto e já é de noite? Que horas são? É sonho?¨ Então me dei conta que poderia mesmo ser por conta da venda dos ingressos e senti uma revolta tão grande pelo meu sono estar sendo incomodado por um motivo tão fútil. Tudo bem se o pessoal quer garantir seu ingresso, mas precisa avisar o bairro todo que ele está lá para isso? E me revoltei com minha revolta, que imbecilidade da minha parte me revoltar com isso, deveria deixar de lado e tentar dormir, mas talvez não fosse a revolta, não escreveria este texto, transformei-a em algo criativo, ou não, para aqueles que não gostarem, hehe. Mas o meu ponto forte neste texto não é só a minha egoísta reclamação por ter perdido o meu sono, mas sim dizer que o futebol não presta, opa, deixa eu me corrigir, a competição não presta! A competição leva à violência, desordem e raiva, por isso ela dá tanto dinheiro e a mídia adora! Suponhamos que os times continuassem a se enfrentar, porém sem contar os gols, sem eleger vencedores, seria jogo por jogo, por prazer, por mostrar o trabalho deles à torcida, quem iria assistir a um jogo desses? Quem iria ver o Neymar jogar se ele não estivesse disputando um título? Seria tudo muito pacífico, e por isso não seria interessante, nem para o espectador e nem para a mídia. A violência gerada pelo futebol é a grande alegria da mídia, por isso essa palhaçada nunca vai acabar se não pararmos de comprar a raiva. Acho tão lindo a publicação de fotos no facebook com gente de diferentes torcidas unidas em abraço, os eventos reunindo torcedores de diferentes times, acho que é o início de uma cultura de PAZ, mas isso tem que se tornar interessante também para a mídia, ou nós nos desinteressarmos pela mídia, o que será que é mais fácil? Se um dia PAZ for algo lucrativo, então a mídia irá voltar os olhos para ela, é um jogo de interesses, infelizmente. Mas porque é interessante para a mídia que tenha a violência? A violência é gerada a partir de um momento de raiva, e como todos estão submersos neste sentimento, há a identificação e nós nos interessamos pelo que nos identificamos. Levanta a mão quem não sente raiva do chefe, do funcionário, do filho desobediente, da mãe chata, do presidente, do cara que dá uma fechada ou está andando devagar no trânsito? Quem não sente raiva quando vê aquela cena da vilã da novela maltratando a mocinha e fica o dia inteiro seguinte querendo matar a personagem? Pronto, temos a raiva como a maior vendedora de brinquedos e jogos violentos, de novelas, de filmes sangrentos e claro, FUTEBOL! Por que outros esportes não despertam tanto interesse? Porque são pacíficos, pode até ser legal em um dado momento, como foi com o vôlei, mas foi por moda. Quem tem um time favorito de vôlei aqui? Por que o tal do UFC está em alta? É violento, mexe com a raiva, quem não quer socar a cara de alguém? Pronto, teve a identificação também. E as grandes marcas preferem patrocinar o que for mais violento, pois é o que vai dar mais ibope e o que vai vender mais. Ou seja, o torcedor é escravo da mídia e nem se dá conta disso, eu li algo parecido em algum texto, eu não consigo me lembrar de quem, gostaria de citar isso aqui, pois este texto também é uma fonte de inspiração para mim. Para tornar o futebol pacífico, deveríamos pacificar o coração das pessoas, transformar a raiva em energia criativa e não energia destruidora (a raiva não pode ser eliminada, mas sim transformada). As pessoas deveriam aprender o conceito de RESPEITO para poder praticar a PAZ! PAZ e RESPEITO andam juntas. Hoje quando fui acordada às 05h30min da manhã, eu me senti desrespeitada e como uma pessoa que não respeita sua comunidade pode sentir e emanar a PAZ? No campo o pai deixa seu filho falar e ouvir palavrão, na mesa de almoço não. O que esta criança está aprendendo? Que o respeito só presta em determinados momentos, em outros não. Mas para a mídia isso é ótimo, pois uma criança que cresce assim é que vai gastar dinheiro com o é que interessante para ela. Sem contar que o futebol mascara os verdadeiros problemas sociais, enquanto estamos todos tão preocupados com a final do campeonato, nossos bolsos continuam sendo cada vez mais roubados. Não sou contra esporte, mas apenas contra a competição. Quem dera pessoas praticassem esporte pelo simples prazer de se exercitar, de socializar, de se divertir. E para quem não gostou do que leu aqui, é para você mesmo que eu escrevo, pois é você que está sendo engolido pela mídia e precisa sair desse buraco logo, para poder desfrutar de uma certa liberdade. É você que pode reverter esse quadro, é você que vai ajudar a instaurar a PAZ e o RESPEITO. Para quem gostou, parabéns, já está no caminho da liberdade e paz, e se puder, compartilhe com seus amigos. Obrigada.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Eu e o Mar


Parei pra refletir... Será mesmo que devo compartilhar tantas coisas? Será que não devo guardar minhas idéias, crenças, feitos, reflexões e confusões para mim?
Mas o meu coração anseia por compartilhar. Não sei se agrada ou desagrada a quem lê, mas e o que eu tenho com isso? Cada um irá reagir de uma maneira, o que importa mesmo é eu saber que estou distribuindo idéias.

É que esse post é um pouco polêmico, pois assumo aqui uma certa liberdade de expressão que não é muito comum. Assumo a beleza do nosso corpo!
Assumo a liberdade que é aprisionada em nossos corpos.

Já fiz uma postagem sobre isso, mas até então eu não tinha vivenciado a liberdade da comunhão entre corpo e natureza, e pensei muito sobre compartilhar ou não, mas foi tão bom, que não posso guardar só para mim.

Muitas pessoas são adeptas ao naturismo e praticam eventualmente, os nossos ancestrais praticavam diariamente, porém nós perdemos essa pureza e banalizamos o nosso corpo.

É claro que não levanto a bandeira de sair por aí em um ônibus circular, shopping, etc nú, é muita gente né. Mas levanto a bandeira de cultuar o corpo como forma divina em lugares que isso seja viável, dentro de nossas casas, na praia, na natureza, enfim, onde for possível, mas isso apavora muita gente, temos medo do nosso corpo.

Foi uma experiência maravilhosa olhar para aquele mar e me libertar do biquini, poder sentir a água fluir, o Sol tocar a pele, sem barreiras, sem medo, sem vergonha, respeitando a natureza e ao meu corpo. Foi maravilhoso ver outras pessoas se motivando a fazer o mesmo! E foi incrível dividir esse momento com o meu maior cúmplice, que também se entregou inteiramente à natureza!

Mas e depois? Como voltar para a realidade? Como ser eu mesma depois de ter me tornado UNA com a natureza? Que vontade de fugir, de sair correndo para algum lugar onde o meu corpo é aceito. Não dá para fugir, então escrevo, escrevo para ajudar, para despertar, para dividir e dizer que a liberdade é a melhor coisa que existe no mundo, e ela é simples, são pequenos atos como esse que nos tornam mais livres, mesmo que por poucas horas, mas a experiência fica, a felicidade fica, o mar fica, e ele está lá, só me esperando.

A alma mora em nosso corpo, e o nosso corpo e nossa alma moram neste planeta, o planeta não se veste, ele está escancarado sedento pelo nosso toque e respeito. Quando pudermos nos sentir UNO com o planeta, experimentaremos uma explosão de sentimentos inimagináveis de felicidade e liberdade, de compaixão e amor, sentiremos Deus em nós, que é energia, não tem limites.

A roupa nos encouraça, nos distancia, nos limita, nos aquece no inverno mas esfria o coração.

Deixo aqui a minha gratidão e o meu amor ao meu corpo!

Namaste!

quinta-feira, 15 de março de 2012

Anima Somei!


Há um ano, há um ano... Tomei a decisão de entrar para o Anima-Soma, junto com minha amiga querida Val, juntas nos aventuramos nessa jornada em busca de nós mesmas.
Agradeço a Val pela companhia e força. Seu entusiasmo e empenho!

Desde que entrei para o curso de Terapeutas Corporais na Humaniversidade, percebi que para cuidar das pessoas, eu precisava primeiro de tudo ter um pouco de consciência de quem eu era, me entender, então veio o desejo de fazer o Anima-Soma, que comecei a fazer quando estava no final do curso de Terapeutas.

A decisão de fazer o Anima foi uma das melhoras da minha vida. Quem não tem idéia do que seja esse curso, talvez fique se perguntando porque o enfatizo tanto, o que será que tem de tão bom? Não tem o que dizer, só quem vive tudo aquilo que sabe.

Sei que antes eu era uma pessoa, hoje tenho a confiança de que sou outra, ou ainda a mesma, porém com um pouco mais de consciência e firmeza.

Se antes o meu fraco era dizer sim pra tudo, hoje sei dosar e digo sim somente quando eu realmente quero, perdi o medo de dizer não.

Se antes eu não tinha coragem, hoje consigo tomar mais atitudes, arriscar mais. Talvez se eu não tivesse feito o Anima Soma, eu não teria tido a coragem de pedir demissão de um emprego que me mantinha presa em uma caixa fechada. Eu não teria o cabelo roxo, sonho de adolescente que não havia sido realizado por questões burocráticas da vida. Eu teria mais cautela com todas as situações, claro que ainda há alguns medos, pois o trabalho ainda continua, mudar em 1 ano o que conquistei em 30 é uma tarefa complicada.

Se não fosse o Anima-Soma, eu não me sentiria tão livre, continuaria me curvando para tudo e todos.

Se não fosse o Anima-Soma, toda raiva que eu tinha, teria ficado guardada escondida, com medo de assumí-la.

Se não fosse o Anima-Soma, eu não teria tanta consciência do meu corpo, nem o amaria como eu amo hoje.

Se não fosse o Anima-Soma eu seria um ponto escuro para mim mesma, uma constante interrogação.

Se não fosse o Anima-Soma eu não entenderia tão bem a importância do carinho, do abraço, do toque, do amor sem fronteiras, da liberdade de expressão e da liberdade de cada um.

Se não fosse o Anima-Soma eu deixaria o ciúme me consumir, não respeitaria a liberdade alheia.

Se não fosse o Anima-Soma, eu não saberia o como as crenças negativas que me foram ensinadas pela sociendade e conhecidos só fazem mal e não teria consciência do que herdei e nem como modificar determinados comportamentos.

Eu ainda estaria encoberta pelos véus pesados e caóticos de uma sociedade sem rumo e sem vontade, sem amor e sem liberdade, sem coragem e vida.

Bom, talvez não seja só o Anima-Soma, talvez seja uma parte de mim mesma que decidiu passar por essa transformação e topou entrar no barco da Diana, Otávio, Padma, os Anjos e os Animassomáticos, fomos todos juntos nesse barco que decolou em direção ao nosso âmago e nos fez voar no oceano da liberdade, felicidade e loucura, essa normal loucura, totalmente diferente da anormalidade desse mundo careta e sem graça.

Mas é claro que ainda tem sombras, ainda tem barreiras, ainda tem couraças, que quero continuar derretendo, rompendo, clareando, por isso, não vou parar, eu quero é mais, muito mais, sempre!

Quero continuar neste caminho do autoconhecimento, autorrealização, autoafirmação, autocontrole (ou descontrole? É mais gostoso)... Porque todos os dias vamos acumulando outros pontos a serem trabalhos, e isso que é o melhor da vida, nunca parar, jamais achar que chegou no topo e já aprendeu de tudo! Eu quero é continuar aprendendo, e se for com um bando de malucos que amam a vida, melhor ainda!

E tudo isso é pouco, perto de tudo o que realmente é, é mais, muito mais!

Sou grata, muito grata!

AAAUUUUUUUHHHHHHH

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

TÁ TUDO ROXO E TODO MUNDO ESTRANHA

É interessante como uma coisa tão pequena que fiz, me levou a grandes momentos de reflexão.

Eu gosto de observar comportamentos, embora entenda pouco deles, mas me fascina ver como o ser humano reage às mais diversas manifestações de comportamento, imagem, caráter, atitudes. Discretamente olho para aqueles que me olham e tento ver nos seus olhos o que eles sentem.

Ultimamente tenho sentido muito os olhares das pessoas, me confundo entre achar gostoso ou triste. Há muito já noto os olhares, mesmo antes do cabelo roxo, basta uma saia de estilo indiano ou florida no shopping, que já vem dúzias de olhares, é sério. Cabelo roxo então? TODOS os olhares! Só não olha aquele que não enxerga o mundo em sua volta. É gostoso porque sei que motiva algumas pessoas. Perdi a conta de quantas pessoas me disseram que morrem de vontade de fazer isso. Triste porque elas não enxergam além da diferença, devem viver uma vida normal demais.

Às vezes me esqueço da minha condição ¨esquisita¨ e fico na dúvida se eu conheço tal pessoa que me encara sem parar e eu deveria dar um oi para ela, aí me lembro que ela me observa e seus pensamentos devem ir longe tentando desvendar porque uma pessoa pintaria o cabelo de roxo.

A minha maior reflexão sobre tudo isso é ter mudado de lado e me sentir como todos aqueles que eu mesma já encarei com olhares desconfiados ou abobalhados. Já encarei pessoas com roupas estranhas, cortes malucos, e percebi que eu era tão careta e emoldurada quanto aqueles que hoje me olham. Sair um pouco da armadura social faz muito bem, é meio libertador. Não tem jeito, o nosso corpo é um meio de mostrar a liberdade. Mas não adianta ser livre só no corpo, tem que ser livre na alma, no coração. Um vai complementar o outro. Uma pessoa pode ser totalmente livre e não ter nenhum sinal disso no seu corpo, absolutamente normal isso, porém as suas atitudes sempre demostram que ela está de bem com a vida, a sua saúde irá demonstrar isso.

Enfim, voltando ao assunto de me colocar no lugar das pessoas julgadoras, me senti extremamente mal em saber que um dia eu já julguei tantos pela aparência. Hoje definitivamente qualquer ¨esquisito¨ que eu ver por aí, eu vou lançar olhares de admiração, porque sei que o que os motiva a mudar a sua aparência dessa maneira é coragem, é vontade de ser quem realmente se deseja ser, é fazer de acordo com os gostos pessoais e não pelo que revistas e sociedade dizem, e claro, ser do contra! Sair da caixa!

Isso me fez lembrar também o tanto de olhares que pessoas com deficiência recebem e me lembrei que uma vez, uma pessoa cadeirante me contou que estave um dia em um shopping, e alguém disse para ela que não deveria sair de casa. O que pessoas assim fazem em suas vidas? Provavelmente nada de tão agradável né! Só pode ser falta de amor no coração e na vida!

Será que essa sociedade que se diz tão moderna está realmente preparada para lidar com as diferenças? Será que estamos prontos para encarar a liberdade alheia? Será que estamos prontos para ser felizes da maneira que importa somente à nós?

Eu tento, cada vez mais seguir meu coração, minhas vontades, e vou aproveitar esse momento cabeça colorida o máximo que puder, principalmente porque eu me divirto muuuuito quando me olho no espelho, sei que vai durar pouco (por uma questão de planos para encomendar algo especial)... Uma pena, sinto por ter demorado tanto pra fazer isso, era uma vontade que tinha desde os 19 anos, mas eu vivia dentro da caixa né! Mas eu resgatei essa vontade e não morri com ela. E você, tem vontade de quê?

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

VOCÊ TEM MEDO DE QUÊ? DE QUÊ?

Medo, combustível para o fracasso.



O medo é o que nos impulsiona para lugar nenhum.
Quem tem medo vive em uma rotina desgostosa, sempre reclamando e botando defeitos em sua vida e na vida dos outros, mas não sai dessa teia de reclamação porque tem medo!
O medo só é bom quando é para impedir alguém de pular de uma ponte só para ver o que acontece, fora isso, não serve para mais nada.
É bom na infância para evitar acidentes, depois de grande, não presta.

Quando algo não está legal na sua vida e tem vontade de mudar, mas não consegue, chegou o momento de fazer uma análise dos seus medos, pois provavelmente a mudança não está acontecendo por total insegurança de colocar os planos em prática. Se conseguir achar o medo e sua causa e fizer um trabalho para transformar esse medo em coragem e criatividade, o plano irá fluir, a mudança irá acontecer.

Quais são os nossos maiores medos de hoje em dia?

Não ter dinheiro, não ter trabalho, ser roubado, ficar doente, acidentar-se, errar, ficar sozinho, etc.

Vamos lá, coloque em um papel tudo o que tem medo, vá indo item por item e tente identificar tudo aquilo que esses medos te impediram de fazer. Pense em como teria sido determinada situação caso não tivesse medo, poderia ter sido melhor?

O que passou passou, não volta mais, porém fazendo esse tipo de análise, você poderá achar uma fonte de coragem e mandar o medo embora, e então poder receber de braços abertos qualquer mudança, qualquer atitude que não tomava por conta do medo.

O medo impede de aproveitar o presente, pois geralmente ele é causado por algo que ainda não aconteceu. O medo e ansiedade andam de mãos dadas. A ansiedade pode ser gerada por excesso de euforia, ou excesso de medo, ambas fazem mal.

Para vencer o medo, temos que mudar todas aquelas porcariadas que a sociedade, familiares e amigos jogam na nossa mente. Os noticiários estão cheios de notícias exageradas que fazem com que cada vez mais as pessoas tenham medo de sair na rua, de olhar umas nos olhos das outras.

Quem nunca ouviu quando criança que Papai do Céu estava olhando e iria castigar após ter feito alguma estripulia? Muitos depois de crescerem continuam achando isso. Só há uma única pessoa capaz de julgar, é si mesmo!

E a velhice então? O INSS vai enriquecendo com o dinheiro que se poupa para ter uma aposentadoria ridícula, não é melhor gastar o dinheiro agora com qualidade de vida e ter mais saúde quando chegar à velhice? Não é melhor gastar com investimentos melhores que INSS? Ah não tenho medo de arriscar o dinheiro!

O medo gera apego, o medo enjaula, enfraquece e enferruja as nossas vidas.

Quem supera os medos, tudo alcança, quem supera os medos, é livre!

Será que a gente consegue se libertar?

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

VOCÊ ACREDITA NO QUE TE FALAM OU NO QUE VOCÊ QUER?



Desde pequeninos, até mesmo ainda na barriga da mamãe, somos bombardeados com crenças de padrões negativos, como por exemplo dizer para o bebê que ali dentro é tão seguro, e logo ele estará neste mundo cruel, mas tudo ficará bem. É realmente necessário já ir dizendo para um feto que ele irá chegar em um mundo cruel?
Eu mesma tenho trabalho arduamente para mudar vários padrões negativos de crenças e tenho observado como tudo toma rumo diferente quando eliminamos crenças negativas.
Mas quais são essas crenças? São aquelas que são passadas de geração em geração, seja pelos nossos pais, professores, mídia, sociedade.
Muitas pessoas nem imaginam quais sejam essas crenças, muitas delas foram moldadas para parecerem positivas.
Uma muito tradicional, a qual eu acreditava piamente é a famosa:

O QUE VEM FÁCIL, VAI FÁCIL.

Quanta balela em uma só frase! Já repararam que como somente pessoas com grandes dificuldades costumam acreditar nessa GRANDE MENTIRA?
Essa crença é uma bela desculpa para os fracassos ou para o trabalho árduo. É uma desculpa para o descontentamento, mas ninguém sabe disso.
Se eu acreditar que o vem fácil, vai fácil, estarei atraindo para minha vida só dificuldades, pois uma vez que o fácil é um caminho para se perder rapidamente, jamais vou querer tomar esse rumo.
É muito interessante para o sistema que se tenha pessoas com essa crença, pois quanto mais alienado formos, melhor para seguir certinho as regras do sistema e ser escravo dele.
É totalmente saudável acreditar que tudo na vida pode ser fácil, dessa forma, teremos trabalhos prazerosos e rentáveis, teremos relacionamentos sadios, conquistaremos muito mais coisas.


Outra crença que costuma gerar muitos problemas é o de que o sofrimento é o caminho da iluminação, de que somente através do sofrimento podemos aprender e evoluir, outra balela.
Sim, é correto dizer que quando passamos por situações de sofrimento, aprendemos muitas lições, nos tornamos mais fortes, porém, é errado acreditar que isso seja o único caminho. Pensando assim, a pessoa estará atraindo o sofrimento, e o utilizará sempre como desculpa para os seus insucessos.
Quando uma pessoa passa por sofrimento, ela deve buscar eliminá-lo e evitar os próximos.
Buda nos deixou as 4 nobres verdades, cujo objetivo é a cessação do sofrimento, veja:



1- A nobre verdade do sofrimento. (Reconhecer que existe o sofrimento)

2- A nobre verdade da causa do sofrimento. (Reconhecer a causa do sofrimento)

3- A nobre verdade da extinção da causa do sofrimento. (Eliminar o que causa o sofrimento)

4- A nobre verdade da senda que leva à extinção do sofrimento. (Liberação do sofrimento)


O ideal é alcançar a quarta nobre verdade e permanecer nela, não há necessidade do sofrimento para todo o sempre, porém, recebemos ensinamentos errados, pois o sistema quer apenas burros de carga que pagam seus impostos trabalhando para eles, que não buscam sua liberdade, independência financeira, desapego e felicidade.

outra crença negativa é sobre o dinheiro. Quem foi o infeliz que inventou a frase: ¨Dinheiro não traz felicidade¨.

Outra crença que eu era uma grande seguidora, quanta infelicidade! Quando pensamos no dinheiro como algo ruim, algo que só traz desgraça, é isso que estaremos atraindo.

O correto é acreditarmos que o dinheiro é uma energia de troca. Vamos voltar no tempo, onde só havia o escambo, o dinheiro não havia sido inventado, será que as pessoas pensavam que o sal não trazia felicidade?

Nós trabalhamos e em troca recebemos o dinheiro, trocamos o dinheiro por coisas que necessitamos e assim por diante, então eu preciso dessa energia de troca para viver, e não há nada de desgraça em trocar coisas, serviços, etc.
Dizer que gosta de dinheiro também é algo que não parece ser legal, pois a crença errônia nos faz perceber uma pessoa que assume gostar de dinheiro, como alguém que é materialista, ganancioso, etc. Mas esse pensamento é muito generalista, uma pessoa pode facilmente gostar de dinheiro, sem ser exatamente apegado a ele, sem utilizar maneiras ilícitas para conseguí-lo. O ideal é gostar do dinheiro, conseguindo-o com trabalho honesto, e utilizando-o da forma correta, assim, ele será abundante e nunca faltará.

Eu poderia utilizar milhares de páginas com crenças negativas, vou citar só mais algumas:

Homem não chora.
Melhor um na mão do que dois voando (essa crença não nos permite arriscar, experimentar o novo).
Papai do Céu vai castigar (gerando uma imagem negativa de Deus).
Quanto maior o sonho, maior o tombo. (podando os sonhos das pessoas)
O que Deus uniu, o homem não separa. (com isso relacionamentos falidos perduram em imensa infelicidade)

É claro que existem também algumas crenças negativas mais pessoais:

Está ruim, mas está bom.
Me contento com pouco.
Eu não presto.
Ele é melhor que eu.
Sou um fracassado, não adianta lutar, ficarei sempre na mesma.
Sou medroso, nunca vou conseguir.
Tenho que ser forte o tempo todo. (Mascarar sentimentos faz mal).
Não tem jeito sou assim, é o meu signo.
Sempre foi assim, não é agora que vai mudar.


Só poderemos viver plenamente se nos libertarmos dessas crenças, para isso é muito importante identificar quais crenças negativas fazem parte da sua vida. Isso feito, é necessário iniciar o trabalho para mudar esse padrão de pensamento, substituí-lo por crenças saudáveis e positivas.

Toda nossa realidade é criada pelos nossos pensamentos e crenças, defina que tipo de vida você quer ter e então saberá que crenças deverá seguir.
Quando nos libertamos de crenças negativas, experimentamos a liberdade, a abundância e a felicidade!

Boa sorte nesta mudança!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

MICHEL TELÓ X HIPOCRESIA

Estava me segurando para não comentar sobre assunto fútil que não levará a lugar nenhum, ou até que sim, mas não aguentei.

O tal do Michel Teló, ovacionado por muitos e criticado por muitos mais.

Primeiro manifesto que o estilo musical dele não é o que me agrada, mas trago esse assunto porque acho muito interessante o comportamento das pessoas em relação ao sucesso do pop star.

Depois que ele saiu na capa da revista Época virou assunto principal em muitas páginas de facebook e blogs (até no meu, haha), me divirto até com tudo isso, mas uma coisa não entra na minha cabeça: HIPOCRESIA! Óbvio.

Vejo que muitos estão revoltados pela revista Época ter linkado o cantor à cultura popular brasileira. A indignação tomou conta dos pseudo-intelectuais, e eles não estão falando mal de quem compôs a música, mas sim apenas de quem canta, ORAS, porque não apedrejam os compositores, ah, forró faz parte da cultura não é?

Acredito que não seja cultural tudo aquilo que fere a moral e integridade do ser humano, como músicas que fazem apologias à drogas, sexo banalizado, músicas que possam ferir a qualquer credo, opção sexual e raça, ou exaltar o corpo humano como um objeto (isso falando só no quesito musical). E é engraçado que vejo tanta gente falando mal desse sucesso e que gostam muito de músicas que fazem apologias justamente à drogas! Ah, HIPOCRESIA!

E como é a cultura do nosso país?

¨Ai ai se eu te pego?¨

Isso vem do povo, afinal hoje em dia é só pegação não é? Quem não vai pra baladar ¨pegar¨ alguém?

¨Assim você me mata¨.

Quem nunca usou a expressão; Você me mata de susto. Você me mata de alegria... ou qualquer você me mata da vida? Oras, está na boca do povo!

Enfim, quem acha que isso tudo é anticultural, então que começe a semear a cultura si próprio! Pare de assistir televisão, ouvir rádio, conversar! Poste no facebook somente coisas ¨culturais¨, compartilhe eventos de arte, exposições, recitais, etc.

Aliás, isso tudo na verdade é muito mais que hipocresia, é dor-de-cotovelo. As pessoas trabalham arduamente para ganhar alguns míseros salários mínimos enquanto um moço boa pinta fatura milhões cantando música dos outros, sorte a dele, que ele seja feliz, que ganhe muito dinheiro e quem sabe ajude outras pessoas!

O fato é que enquanto ele fatura e as pessoas só falam dele, o mundo continua girando, muitos continuam se divertindo com a batida dançante da música, a cultura continua mudando, e as pessoas esquecem de olhar para o seu próprio Universo e sair por aí felizes, sem se preocupar com a vida dos outros!

E se não gosta, é só não ouvir, ORAS! É só não dar atenção! ORAS... Seja pra qualquer assunto, não te agrada, não se envolva! SIMPLES assim! (Refletindo um pouco, acho que essa ultima frase é a principal de toda essa mensagem).