quinta-feira, 15 de março de 2012

Anima Somei!


Há um ano, há um ano... Tomei a decisão de entrar para o Anima-Soma, junto com minha amiga querida Val, juntas nos aventuramos nessa jornada em busca de nós mesmas.
Agradeço a Val pela companhia e força. Seu entusiasmo e empenho!

Desde que entrei para o curso de Terapeutas Corporais na Humaniversidade, percebi que para cuidar das pessoas, eu precisava primeiro de tudo ter um pouco de consciência de quem eu era, me entender, então veio o desejo de fazer o Anima-Soma, que comecei a fazer quando estava no final do curso de Terapeutas.

A decisão de fazer o Anima foi uma das melhoras da minha vida. Quem não tem idéia do que seja esse curso, talvez fique se perguntando porque o enfatizo tanto, o que será que tem de tão bom? Não tem o que dizer, só quem vive tudo aquilo que sabe.

Sei que antes eu era uma pessoa, hoje tenho a confiança de que sou outra, ou ainda a mesma, porém com um pouco mais de consciência e firmeza.

Se antes o meu fraco era dizer sim pra tudo, hoje sei dosar e digo sim somente quando eu realmente quero, perdi o medo de dizer não.

Se antes eu não tinha coragem, hoje consigo tomar mais atitudes, arriscar mais. Talvez se eu não tivesse feito o Anima Soma, eu não teria tido a coragem de pedir demissão de um emprego que me mantinha presa em uma caixa fechada. Eu não teria o cabelo roxo, sonho de adolescente que não havia sido realizado por questões burocráticas da vida. Eu teria mais cautela com todas as situações, claro que ainda há alguns medos, pois o trabalho ainda continua, mudar em 1 ano o que conquistei em 30 é uma tarefa complicada.

Se não fosse o Anima-Soma, eu não me sentiria tão livre, continuaria me curvando para tudo e todos.

Se não fosse o Anima-Soma, toda raiva que eu tinha, teria ficado guardada escondida, com medo de assumí-la.

Se não fosse o Anima-Soma, eu não teria tanta consciência do meu corpo, nem o amaria como eu amo hoje.

Se não fosse o Anima-Soma eu seria um ponto escuro para mim mesma, uma constante interrogação.

Se não fosse o Anima-Soma eu não entenderia tão bem a importância do carinho, do abraço, do toque, do amor sem fronteiras, da liberdade de expressão e da liberdade de cada um.

Se não fosse o Anima-Soma eu deixaria o ciúme me consumir, não respeitaria a liberdade alheia.

Se não fosse o Anima-Soma, eu não saberia o como as crenças negativas que me foram ensinadas pela sociendade e conhecidos só fazem mal e não teria consciência do que herdei e nem como modificar determinados comportamentos.

Eu ainda estaria encoberta pelos véus pesados e caóticos de uma sociedade sem rumo e sem vontade, sem amor e sem liberdade, sem coragem e vida.

Bom, talvez não seja só o Anima-Soma, talvez seja uma parte de mim mesma que decidiu passar por essa transformação e topou entrar no barco da Diana, Otávio, Padma, os Anjos e os Animassomáticos, fomos todos juntos nesse barco que decolou em direção ao nosso âmago e nos fez voar no oceano da liberdade, felicidade e loucura, essa normal loucura, totalmente diferente da anormalidade desse mundo careta e sem graça.

Mas é claro que ainda tem sombras, ainda tem barreiras, ainda tem couraças, que quero continuar derretendo, rompendo, clareando, por isso, não vou parar, eu quero é mais, muito mais, sempre!

Quero continuar neste caminho do autoconhecimento, autorrealização, autoafirmação, autocontrole (ou descontrole? É mais gostoso)... Porque todos os dias vamos acumulando outros pontos a serem trabalhos, e isso que é o melhor da vida, nunca parar, jamais achar que chegou no topo e já aprendeu de tudo! Eu quero é continuar aprendendo, e se for com um bando de malucos que amam a vida, melhor ainda!

E tudo isso é pouco, perto de tudo o que realmente é, é mais, muito mais!

Sou grata, muito grata!

AAAUUUUUUUHHHHHHH