A dor é inevitável, o sofrimento opcional

 A dor é inevitável, o sofrimento opcional.

É hora de colocar o sofrimento um pouco de lado. 

Tenho muita coisa para fazer, o sofrimento me tirou a criatividade para criar conteúdo do meu trabalho, eu precisava ter feito muitas peças de âmbar para expor em um bazar precisava ter divulgado melhor. Mas eu só fiz sofrer e bloquear a criatividade, a vontade. A ansiedade quase tomou conta de mim, me palpitou, me sufocou, me angustiou! Mas CHEGA!

Deixo o sofrimento com base no respeito ao tempo, com base no reconhecimento do meu erro. Com base no que um não quer, dois não fazem. 

Estou aqui, disponível, com a culpa querendo perdão, mas se não existe a receptividade do outro lado, não existe força ou oração que possa abrir essa porta. 

Parei de sofrer porque eu me amo, porque te amo e não quero te dar minha dor. Eu tenho amor pra te dar, do meu jeito torto e inaceitável! 

Chega de sofrer por ser como eu sou. 

Vou viver!

Volta

 Ontem eu queria te odiar, mas hoje eu quero te amar.

O ódio é poção de cura do amor! 

Poção de cura do amor que não pode ser vivido.

Se não posso te amar, vou te odiar... Para te esquecer. 

Mas o ódio é pesado, mais pesado que meu amor por você.

Então hoje escolho te amar, mesmo que não possa te beijar, te ver, te sentir, te olhar, te receber em meu corpo, este que você desfrutou, este que te entreguei na nossa incrível sintonia.

Eu te amo hoje.

Sam

Esse blog foi criado com a intenção de servir de ferramenta para que pessoas pudessem refletir à partir de minhas confusões.

Mas o deixei cair no esquecimento, agora acho que faço dele um diário (ou anuário??? Rsrsrs). 

Ninguém lê, mas se aparecer alguém por aqui, espero contribuir um pouco para suas confusões.

Eu tô mega dolorida. De novo em enfiei no amor, aquele que não é correspondido. 

Como é bom amar, se apaixonar, sentir! Mas por enquanto não tenho encontrado reciprocidade e isso acaba comigo. 

Eu preciso parar de amar essa pessoa, ontem eu estava na energia de me conformar, hoje sinto que vou precisar recorrer à raiva para conseguir superar. Vou ter que vê-lo como mais um macho escroto que se aproveitou de mim. Se aproveitou da minha liberdade, do meu corpo, do meu sexo sem tabu para poder ter o sexo dele. Usou como pano de fundo uma amizade verdadeira (que eu achei que era). 

Me usou como uma ponte até achar a próxima vítima, a próxima pobre coitada que vai cair na lábia dele. 

Se eu não pensar assim, será que vou parar de amar? Tem que ser rápido, porque eu não aguento mais chorar. 

Se eu levar em consideração tudo o que ele representou pra mim, uma amigo gostoso de estar junto, um beijo incrível, um sexo conectado e absurdamente gostoso, até o cheiro de cigarro dele eu gostava. A forma como nosso corpo encaixava, as conversas sinceras e leves, aliás, a leveza... Com toda essa informação, eu vou levar muito mais tempo para parar de amar. 

Com medo do amor, da rejeição, eu dei o primeiro passo e fui terminar a nossa história, mas me arrependi, muito. Porque foi em momento de ansiedade e no fundo eu queria encerrar a ansiedade, não o amor. 

Agora ele me pede um tempo, fico a esperar enquanto sangro... Se ele me quisesse, será que ele já não teria me dado essa chance?

Então agora preciso odiar a pessoa que amo, para parar de me torturar, para parar de esperar por essa conversa, para seguir em frente. 

Ele era meu amigo colorido... Acabei com as cores e perdi meu amigo... Mais uma vez. 

Mas se ele não demorar, se vier conversar, é óbvio que vou guardar este ódio no bolso e vou derreter de novo... A não ser que ele só confirme as minhas suspeitas, aí além de odia-lo, vou me odiar também, por ter caído de novo nessa armadilha.

Eu acreditei nele, tanto que até acabei amando. 

Eu não sei o que deixa a gente mais boba, se apaixonar ou levar um toco. 

Tudo bem que nesse caso eu que fui lá e terminei a "amizade colorida", mas eu me arrependi e tentei me explicar, mas já não havia mais espaço e agora os diálogos que antes já eram intermináveis na minha cabeça, são imensos e infinitos. 

"Se ele gostasse de mim, não estaria me repelindo".

"Se ficou assim, é porque não presta mesmo".

"Está assim porque eu o magoei".

 E agora? Qual é a real.

Enquanto fico tentando achar motivos, meu corpo estremece, meu intestino desanda, sobe calor e calafrio, falta ar seguido de um profundo suspiro. E me desrespeito enquanto respeito o tempo dele. 

Começou paixão, cresceu para amor. O amor dele ficou na amizade, o meu extrapolou. Não dei conta. Surtei!

São tantas portas fechadas para o meu amor.

Amor que aparece quando não estou buscando, quando estou na minha, feliz e em paz.

Eles mergulham no meu corpo, mas quando mostro minha alma, fogem. 

Ainda bem que dessa vez eu sei que o problema não está em mim (embora eu tenha que lutar muito com isso).

Eu cansei de ser vista como uma amiga desconstruída, sem tabus na cama. Cansei de ser um fetiche, mas não tem nada de errado comigo, está tudo certo, eu me digo, para que eu sempre saiba que fiz essas escolhas por amor a mim, para não me prender em lugares pequenos.

Escrevi aqui neste blog abandonado, populadado somente pelas minhas dores, para que quando eu venha visitar minha história, lembrar que eu não diminuí meu tamanho para caber em mundos pequenos. 

Eu sou foda sim! Sou incrível e por isso que eles não ficam.